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Jornadas de investigación:

(Neo)liberalismo, cuerpos, clínicas de la transformación

V Jornada de investigación: Formación de la clínica psicoanalítica en el Uruguay

9, 10 y 11 de setiembre. Montevideo, Uruguay

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PROGRAMA

JORNADASDETRANSFORMACION_PROGRAMAATUALIZ

Las Jornadas de investigación consistirán en 9 debates-conversatorios (reuniones de investigadores plenarias y abiertas);  6 conferencias y 10 mini-cursos (simultáneos) de amplia convocatoria; y un espacio para presentación de libros. DIEZ DIAS ANTES DEL INICIO DEL EVENTO SE INCLUIRÁ EN EL PROGRAMA LOS PARTICIPANTES CONFIRMADOS HASTA EL MOMENTO.

Sobre el funcionamiento de los debates - versión en español

Sobre o funcionamento dos debates - versão em português

BRINDIS Y EXPOSICION DE LIBROS CON LOS AUTORES – El martes 10 de setiembre, después de finalizada la conferencia del Prof. Luis Behares, luego de las 20:30, se realizará una confraternización, brindis y exposición de libros con los autores. Para la ocasión, pueden llevar los libros de su autoría, exponerlos, obsequiarlos, venderlos, firmar autógrafos, etc. 
Local: ENNIS PUB, Tristán Narvaja 1518 esq 18, Montevideo.

Participantes confirmados

Invitados y participantes internacionales confirmados

 

Profa. Dra. Erica Burman (Manchester Institute of Education, Univ. Manchester, UK),

Prof. E. Dr. Ian Parker (Emeritus Professor of Management, University of Leicester, UK),

Prof. Tit. Dr. Christian Dunker (Depto. Psic. Clínica - IP-USP/ LATESFIP-USP)

Prof. Tit. Dr. Nelson da Silva Jr. (Depto. de Psic. Social e do Trabalho, IP-USP/ LATESFIP-USP)

Prof. Tit. Dr. Vladimir Safatle (Depto. de Filosofía-FFLCH-USP/ LATESFIP-USP)

Profa. Dra. Miriam Debieux Rosa (IP-USP/ PUC-SP/ REDIPPOL)

Prof. Dr. Pedro Karczmarczyk (Centro de Inv. Filosofía, IdIHCS, UNLP)

Prof. Dr. Fernando Hartmann (UFRG-RS)

Prof. Dr. Fábio Ramos (UFRGS)

Prof Dr. Nadir Lara Junior (Unicentro-PR/ LATESFIP-USP)

Profa. Dra. Clarice. P. Paulon (LATESFIP-USP);

Prof. Dr. Daniel Omar Pérez (IFCH-UNICAMP);

Mag. Rafael Alves Lima (LATESFIP-USP);

Prof. Dr. Ronaldo Manzi (LATESFIP-USP);

Mag. Paulo Beer (LATESFIP-USP);

Dr. J. L. Castro (LATESFIP-USP);

Dr. Fabio Franco (LATESFIP-USP);

Mag. Pedro Obliziner (LATESFIP-USP);

Prof. Mag. Hugo Lana (LATESFIP-USP);

Prof. Dr. Pedro Ambra (PUC-SP/ LATESFIP-USP);

Dr. Rafael Cossi (LATESFIP-USP);

Dra. Michele Faría (OUTRARTE-UNICAMP);

Mag. Priscilla de Souza (LATESFIP- USP);

Mag. Vanessa da Fonseca (LATESFIP-USP);

Mag. Mário Victor Senhorini Franco (LATESFIP-USP);

Mag. Heitor Pestana (LATESFIP-USP);

Dra. Ilana Katz (USP);

Mag. Joao Felipe Domiciano (LATESFIP-USP)

Profa Dra. Leyliane Masson (UFG - GO); 

Dra. Helena Lima (USP);

Priscilla David (LATESFIP - USP);

Dra. Mayla Di Martino (USP);

Eduardo Silva (Núcleo Relapso - Lab. de Psicanálise, Sociedade e Política - USP)

Participantes nacionales confirmados:

 

Cecilia Baroni (F. Psic.-Udelar/ Radio Vilardevoz)

Ana María Araújo (F. Psic.-Udelar)

Irene Barros (F. Psic.-Udelar)

Sandra Filipinni (École Lacanienne de Psychanalyse - ELP)

Joaquín Rodríguez Nebot (F. Psic.-Udelar/ C. de Interv. Psicoanalít.Focalizadas - CEIPFO)

Jorge Bafico (F. Psic.-Udelar/ Grupo Lacaniano de Montevideo-GLM)

Enrico Irrazábal (F. Psic.-Udelar)

Nelson Gottlieb (Asoc. Psicoanalít. del Uruguay - APU/ Asoc. Urug. de Psicoanal. Config. Vinculares - AUPCV/ Fed. Latinoam. de Psicoter. Analít. de Grupos - FLAPAG)

Luis Gonçalvez (F. Psic.-Udelar/ Tall. de Est. en Análisis Bioenergét.-TEAB)

Olga Picún (FIC-Udelar)

Ignacio de Boni (ISEF-Udelar / Colectivo “Entre”)

Fernando Barrios (École lacanienne de psychanalyse)

Cecilia Seré (ISEF-Udelar)

Octavio Carrasco (F. Psic.-Udelar/ Esc. Freudiana de Montevideo -EFM)

Luis E. Behares (ISEF-Udelar)

Carmen de Los Santos (F. Psic.-Udelar/ Compañia PERSONA)

Carlos Etchegoyen

María Laura Martínez (Inst. de Filosofía-FHCE)

Iris Peña (F. Psic.-Udelar)

Marcelo Real (École lacanienne de psychanalyse - ELP)

Michel Dibarboure (F. Psic.-Udelar)

Luis Leopold (F. Psic.-Udelar)

José Assandri (École lacanienne de psychanalyse - ELP)

Joaquín Venturini (FHCE/ ISEF-Udelar)

Carlos Arévalo (École Lacanienne de Psychanalyse-ELP)

Ana María Fernández (FHCE-Udelar/ École Lacanienne de Psychanalyse-ELP)

Gabriel Delacoste (Fac. Cs. Sociales/ Colectivo “Entre”)

Hugo Selma (F. Psic.-Udelar)

Luis Giménez (F. Psic.-Udelar)

María José Bagnato (F. Psic.-Udelar)

Jorge Rettich (ISEF-Udelar)

Verónica Pérez (F. Psic.-Udelar)

Bruno Cancio (F. Psic.-Udelar)

Pablo Fidacaro (Hospital Vilardebó/ Fac. Psicología) 

Mónica Olaza (F. Psic.-Udelar)

Celia Calvo (Esc. Freudiana de Montevideo-EFM)

Enrique Rattin (Esc. Freudiana de Montevideo- EFM)

Alejandra Padilla (F. Psic.-Udelar)

Juan Manuel Fustes (FHCE-Udelar)

Denise Defey (C. de Interv. Psicoanalít.Focalizadas - CEIPFO)

Raquel Lubartowski (F. Psic.-Udelar; escritora, dramaturga)

Rolando Arbezún

Carlos Saavedra - Psicólogo Social

Martín Fleitas (FHCE-Udelar)

Washington Morales (FHCE-Udelar)

Alberto Moreno (Asoc. Psicoanalit. del Uruguay - APU)

Mauricio Clavero (Asoc. Urug. de Psicoter. Psicoanalit. - Audepp)

Mariana Zapata (F. Psic. - Udelar)

Ivana Deorta (ISEF - Udelar)

Catherine Garín Ramirez (ISEF-Udelar/ FCPU-Fac. Psicología-Udelar)

Lucas Cabrera (FCPU-F.. Psic. -Udelar)

Marcelo Gambini (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Mariana M. Moraes (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Gonzalo Delgado Pombo (FCPU-F. Psic. - Udelar)

J. Guillermo Milán (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Ma. Magdalena Piquerez (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Serrana Masner (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Rossina Yuliani (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Cintia Peraza (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Gabriela Donya (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Mariana Florio (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Andrés Peláez (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Walter Hernandez (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Gonzalo Grau Pérez (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Martín Beraza (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Paula Gauna (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Beatriz Medina (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Aurelio Gómez (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Cecilia Blezio (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Fernando Marán Bie (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Verónica Molina (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Verónica Habiaga (FHCE/ FCPU-Fac. Psicología - Udelar)

Iael Acher (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Agustina Craviotto (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Fernando Garcia Press (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Mauro Ferreira (FCPU-F. Psic. - Udelar)

Andrés Spadaro (FCPU-F. Psic. - Udelar)

  • MINI-CURSO 1: Epistemologías: desdoblamientos del lacanismo, esquizoanálisis, psiquiatría organicista"
    Coordenadores: Hugo Lana, Paulo Beer y Heitor Pestana. Convidado: Christian Dunker e Vladimir Safatle Proposta: Este minicurso pretende abordar a relação entre epistemologia e práticas clínicas, indicando o modo como os modelos de intervenção são constituídos não pode ser separado das bases epistemológicas a partir das quais foram construídos. Por sua vez, as próprias bases epistemológicas não podem ser apartadas de seu contexto político, indicando, portanto, uma articulação entre clínica, epistemologia e política. Indica-se, assim, uma inseparabilidade entre os 3 termos, a qual se revela tanto no tipo de argumentação e estilo de raciocínio empregado, mas que age também sobre a definição do horizonte clínico que se postula. Para tanto, serão abordados 3 campos distintos: os desdobramentos da psicanálise lacaniana após os anos 1980, a psiquiatria contemporânea e a esquizoanálise. Cada um dos campos será apresentado de modo independente, e a articulação entre eles será feita a partir de autores que apresentam uma consideração mais ampla sobre epistemologias de práticas clínicas, em especial Georges Canguilhem, Michel Foucault e Ian Hacking. No segmento acerca dos desdobramentos do lacanismo trata-se de pensar as diferentes propostas de leitura e interpretação da clínica lacaniana que emergem após os anos 80 com o foco nas variações do que é compreendido, dentro dessas propostas, como transformação. Serão debatidas propostas estabelecidas por autores que obtiveram grande alcance dado o seu estabelecimento e posição em escolas de psicanálise. São eles: Jacques Alain-Miller, Charles Melman, Jean Allouch e Colette Soler. A psiquiatria contemporânea será abordada a partir dos últimos livros de Nikolas Rose, sobretudo a partir do impasse indicado por este autor em relação ao momento atual do campo. Segundo Rose, há uma crise no tipo de racionalidade empregado, nas últimas décadas, naquilo que pode se denominar como psiquiatria biológica: as explicações até então aceitas tem se mostrado falhas, e uma reorganização conceitual se faz necessária. Tal reorganização, entretanto, parece estar sendo proposta a partir de um aprofundamento de bases biológicas, o que é visto de maneira bastante cética pelo autor. Na nossa referência à Esquizoanálise, avançaremos na apresentação de diversos conceitos que permitam pensar as consequências epistêmicas e políticas do neoliberalismo. Pretende-se, em um primeiro momento, mostrar a visão esquizoanalítica do inconsciente, e também será brevemente apresentada a crítica por eles empreendida a algumas propostas da psicanálise, a partir dos conceitos de sínteses do inconsciente, Corpo sem Órgãos e máquinas desejantes, definindo assim o que os autores entendem por processo esquizofrênico. Num segundo momento, será mais profundamente explorada a relação entre Capitalismo e Esquizofrenia, temática que dá nome ao subtítulo de O Anti-Édipo, livro enfatizado na exposição. Bibliografía: Allouch, J. (2000). El sexo del amo: el erotismo desde Lacan. El cuenco de plata. Allouch, J. (1995). Letra a letra: transcrever, traduzir, transliterar. Rio de Janeiro: Campo Matêmico. Beer, P. (2018). Validação em psicanálise e causalidade em psicopatologia: efeitos de um debate. In: ACTA PSICOSSOMÁTICA, São Paulo, n. 1, p. 47-55, Jul/Dez. Disponível em https://drive.google.com/file/d/18FjuU4Ngi1fPvk4KH-cqdzKWHgGo_XC2/view Deleuze, G.; Guattari, F. (2010) O Anti-Édipo. São Paulo: Editora 34. Dunker, C. I. L. Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros. São Paulo, AnnaBlume, 2014. _____ (2017). Teoria da transformação em psicanálise: da clínica a política. Revista Psicologia Política, 17(40), 569-588. _____ (2017). A psicanálise como crítica da metafísica em Lacan. Analytica: Revista de Psicanálise, 6(10), 1-15. _____ Guattari, F. (2004) Psicanálise e transversalidade. Aparecida: Idéias& Letras. Hacking, I. (1995/2000) Múltipla personalidade e as ciências da memória. Rio de Janeiro: José Olympio. _______. (2009) Ontologia histórica. Porto Alegre: Ed. Unisinos. Eidelsztein, A. (2015). Otro Lacan. Estudio crítico sobre los fundamentos del psicoanálisis lacaniano. Lebrun, J. P. (2008). A perversão comum: viver juntos sem outro. Rio de Janeiro: Campo Matêmico, 179-201. Melman, C. (2003). O homem sem gravidade: gozar a qualquer preço Lebrun. Companhia de Freud. Melman, C. (2003). Novas formas clínicas no início do terceiro milênio. Porto Alegre: CMC Editora. Miller, J. A., & tr Brodsky, G. (1998). Los signos del goce. Miller, J. A. (2003). La experiencia de lo real en la cura psicoanalítica. Grupo Planeta (GBS). Miller, J. A. (2013). El lugar y el lazo. Bs. As., Argentina: Paidós. Soler A Repetição na Clínica Psicanalítica Rose, N. (2018) Our psychiatric future. Londres: Polity Press. Soler, C. (2013). Lacan, lo inconsciente reinventado. Buenos Aires: Amorrortu. Soler, C. (2012). O inconsciente: que é isso. Trad. Cícero oliveira e Dominique Fingermann. São Paulo: Annablume. Bibliografia Complementar: David-Ménard, M. Deleuze e a psicanálise. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2014. Deleuze, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: Conversações. Trad. de Peter PálPelbart. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. Deleuze, G.; guattari, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia (Vol. 5). Rio de Janeiro, RJ: Editora 34, 1997. Hacking, I. Social construction of what. Cambridge: Harvard University Press, 2000. _______. How Inevitable Are the Results of Successful Science?, In: Philosophy of Science, 67, no. (Sep., 2000): S58-S71. Sibertin-blanc, G.. Deleuze et l’Anti-Œdipe. Paris: PUF, 2010. Weizman, E. Lethal Theory. Log, (7), 53-77, 2006. Acessado em www.jstor.org/stable/41765087.
  • MINI-CURSO 2: Clínicas de las transformaciones: Fanon y la cuestión colonial
    Coordinación: Priscilla de Souza, Fabio Franco, Helena Maria Medeiros Lima, João Ezequiel Grecco, João Felipe Domiciano, Pedro Obliziner, Priscila David Invitada: Erica Burman A importância e a atualidade dos trabalhos de Frantz Fanon para pensar o sofrimento psíquico e as relações entre racismo, colonialismo, luta de classes e formas de resistência dos povos, tornam urgente a retomada de sua leitura para pensarmos suas propostas como a desalienação do negro. Fanon é um pensador que busca entender os efeitos do colonialismo nos laços entre colonizador e colonizado e, assim, podemos localizar suas propostas de intervenções como ações que visam a descolonização. Para este autor, a transformação da subjetividade do negro, o ser colonizado, não pode ser separada da transformação da sociedade colonizada. Ao longo de suas obras, vemos medidas tanto em âmbito clínico quanto ações políticas de dimensões internacionais, usando, no primeiro caso, a psicanálise para tratar o complexo de inferioridade do negro e para que este tome consciência da sua realidade social e econômica; e, no segundo caso, as ações revolucionárias para desestabilizar a ordem colonial. Tendo isto em mente, o minicurso terá como foco os seguintes temas: - Frantz Fanon: percurso e transmissão; - Considerações de Fanon sobre alienação e desalienação colonial; - A colonização como patologia social; - A mudança nas propostas de transformação de Fanon ao longo de suas principais obras - O trabalho clínico enquanto forma de desalienação - As ações políticas e econômicas como forma de transformação da situação colonial. Estratégias: apresentação dos temas indicados em interlocução com a bibliografia do curso, discussão guiada por leitura em pequenos grupos, utilizando a metodologia ativa em articulação entre as questões teóricas e clínicas. Bibliografía FANON. F. (2008) Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA (Trabalho original publicado em 1952). FANON. F. Os condenados da terra. (1979) 1ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. FAUSTINO, D. M. (2015). Por que Fanon, por que agora?: Frantz Fanon e os fanonismos no Brasil. 2015. 252 f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. FREUD, S. (1930 [1929]). O Mal-Estar na Civilização. In: Edição Standart Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 2006. MBEMBE, A. (2011) A universalidade de Frantz Fanon. Disponível em http://www.buala.org/pt/da-fala/a-universalidade-de-frantz-fanon-de-achille-mbembe. Acessado em: 10 de maio de 2019. SOUZA, N. S. (1990) Tornar-se negro ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Graal.
  • MINI-CURSO 3: Lacan y el género: entre la inexistencia y la autorización
    Coordenadores: Rafael Cossi e Pedro Ambra. Proposta: O minicurso tem por objetivo apresentar dois desdobramentos das reflexões lacanianas a respeito da sexuação. O primeiro se volta às fórmulas lógicas desenvolvidas por Lacan dos seminários 18 ao 20 e no texto O aturdito, assim como aos aforismos que lhe são correspondentes - "A mulher não existe", "Não há relação sexual" e "Há (do) Um". Pretende-se pôr em discussão o estatuto ontológico a partir do qual tais sentenças foram compostas e quais teriam sido suas consequências teóricas, notadamente a respeito do entendimento de diferença dos sexos. Nesta empreitada, os trabalhos elaborados por Joan Copjec, Slavoj Zizek, Alenka Zupancic e Guy Le Gaufey que tomam os Gender Studies como interlocutores nos servirão de referência. Em seguida voltaremos nossa atenção para a redescrição da sexuação em termos processuais, tal como apresentada no seminário Les non-dupes errent a partir da máxima “O ser sexuado não se autoriza senão por si mesmo e por alguns outros.” Discutiremos as incidências de tal proposta junto às questões de gênero, em especial no que tange à centralidade da alteridade plural que se desenha nas configurações dos grupos LGBTQQIA em sua articulação com a autorização tomada como ato de nomeação singular. REFERÊNCIAS AMBRA, P.; SILVA JR. N., LAUFER, L. (2019) O ser sexual só se autoriza de si mesmo e de alguns outros. Psicologia em Estudo, v. 24. AMBRA, P. (2016). A psicanálise é cisnormativa? Palavra política, ética da fala e a questão do patológico. Periódicus, v.1, n. 5. COPJEC, J.(2012) The sexual compact. Angelaki: journal of theoretical humanities, vol. 17, n. 2. Nova York/Londres: Routledge – Taylor & Francis Group, p. 31-48. LACAN, J. (1971/2009) O seminário livro 18, De um discurso que não fosse semblante. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. ______. (1971-72/2012) O seminário livro 19,...ou pior. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. ______. (1972/2003) “O aturdito”, em Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. ______. (1972-73/2010) Encore. Versão Escola da letra freudiana. Rio de Janeiro. ______. (1973-1974). Les non-dupes errent. Paris: AFI. Acesso em 19 de junho de 2017, disponível em Patrick Valas: http://www.valas.fr/Jacques-Lacan-les-non-dupes-errent-1973-1974, 322. _______. (1974/2002). A terceira. Cadernos Lacan. LE GAUFEY, G. (2007) El notodo de Lacan: consistencia lógica, consecuencias clínicas. Buenos Aires: El cuenco de plata. _____________. (2014). Hiatus sexualis: la no-relación sexual según Lacan. Buenos Aires: El cuenco de plata. ŽIŽEK, S (2013. Menos que nada. São Paulo: Boi tempo editorial. ZUPANĈIĈ, A. (2012) Sexual difference and ontology. E-flux journal # 32. Disponível em: https://www.e-flux.com/journal/32/68246/sexual-difference-and-ontology/. Acesso em: 27/03/2013. ____________.(2017). What is sex? USA: MIT Press
  • MINI-CURSO 4: Prácticas psicoterapéuticas, políticas de tratamiento y estrategias de cuidado: antipsiquiatria y psiquiatría organicista"
    Coordenadores: Ronaldo Manzi, Mariana M. Moraes, Gabriel da Silva Santos, Lívia Sagula, Paula Vraja Invitado: Nelson Da Silva Junior Objetivos: Como se realiza um diagnóstico dentro de um dispositivo de saúde mental? Usualmente, utiliza-se um nome para que exista um reconhecimento da necessidade de tratamento e cuidado, sendo este nome calcado no discurso do especialista. Denominamos diagnóstico o nome dado por um especialista para atestar a necessidade do cuidado que é, normalmente, pautado no DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) ou no CID (Código Internacional de Doenças). Os manuais propõem uma nomeação mas, não necessariamente supõem a práticas de cuidado, já que esta estaria associada a etiologia do transtorno, não atestada em tais manuais de saúde mental. A articulação entre etiologia, semiologia e direção do tratamento desembocariam em práticas de cuidado específicas. O fato de não termos uma etiologia determinada mas uma hipótese de fundo reducionista – biologizante, inviabiliza o reconhecimento da articulação de outras causalidades quanto ao sofrimento psíquico. O diagnóstico, nesse sentido, seria um aparelho burocrático? Qual a sua função nos dispositivos públicos? Neste minicurso articularemos as condições discursivas para a reprodução dessa racionalidade diagnóstica contrapondo-a a outras possibilidades apresentadas ao longo do histórico das práticas psicoterapêuticas, sendo reinventadas e ressignificadas em suas estratégias de transmissão de Pinel a Lacan a partir do dispositivo das entrevistas de pacientes. Veremos que parte dessas formulações partem de um conflito entre as epistemologias da psiquiatria e da antipsiquiatria que desembocam em atos de nomeação diagnóstica que implicam em estratégias de tratamento e práticas clínicas distintas. Deste modo, na medida em que apagam-se as condições de produção do sofrimento psíquico, que são, em certa medida, sociais, individualiza-se esse sofrimento, apagando suas articulações com o trabalho, a racionalidade econômica e as questões identitárias. Este minicurso, portanto, investigará o apagamento ideológico apresentado nos atos de nomeação diagnóstica, causando uma sutura na constituição do sujeito, dando a ele a impressão de indiviso. Justificativa: Pensar as práticas clínicas e os modos como se formalizam dentro dos dispositivos públicos se faz essencial para discutir sobre a condição de transformação que nossas teorias promovem, já que essa vem dos efeitos discursivos que articulam a teoria a sua aplicação. Avaliação: Participação em sala. Utilizaremos metodologia ativa de participação. Bibliografia: BASAGLIA, F. A destruição do hospital psiquiátrico como lugar de institucionalização. Escritos Selecionados em saúde mental e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Garamound, 2010. _________. A Psiquiatria Alternativa: Contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática. São Paulo, SP: Ed. Brasil Debates, 1979. _________. Apresentação a Che cos’èlapsichiatria? Escritos Selecionados em saúde mental e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Garamound, 2010a. BASAGLIA,F. Um problema da psiquiatria institucional: A exclusão como categoria sociopsiquiátrica. Escritos Selecionados em saúde mental e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Garamound, 2010b. CANGUILHEM, G. La nainaissance de la vie. Paris: Vrin, 1998. _________. O normal e o patológico. Trad. Maria Thereza Redig de Carvalho Barrocas. 6ª ed. rev. - Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009 DARWIN, C. A origem das espécies. Trad. Daniel Moreira Miranda. São Paulo: Edipro, 2018. FOUCAULT, M. Le pouvoirpsychiatrique - cours au College de France (1973-1974). Paris: Gallimard, 2003. ___________. A Sociedade Punitiva: curso no Collège de France (1972-1973). São Paulo: WMF Martins Fontes, 2015. __________. Doença Mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1975. FOUCAULT, M. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 2014. GOFFMAN, E. (1961) Manicômios, prisões e conventos. São Paulo, Perspectiva, 1974 KYRILLOS, F. N.; DUNKER, C. I. L. Psicanálise e Saúde Mental. Porto Alegre: Doces Bárbaros, 2015. LACAN, J. (1975-1976) 8 presentaciones de enfermos enSainte-Anne – Diciembre de 1975-Abril de 1976. Documento de uso interno de laFederacíon de Foros del Campo Lacaniano (FFCL – España F7) LAING, R. D. O eu dividido. 4. Ed. Petrópolis: Vozes, 1982 Relatório de Inspeção Nacional em Comunidades Terapêuticas – 2017/Conselho Federal de Psicologia; Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate a Tortura; Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão/ Ministério Público Federal – Brasilia DF, 2018.
  • MINI-CURSO 5: Simbólico, imaginario y real como eje epistemológico de la enseñanza de Lacan"
    Coordenadora: Michele Roman Faria O mini curso pretende mostrar que simbólico, imaginário e real estão presentes ao longo de todo o ensino de Lacan, do primeiro ao último seminário, e podem ser considerados um eixo epistemológico de sua investigação teórica e clínica. Bibliografia: LACAN. Jacques. (1953). O simbólico, o imaginário e o real. In: Nomes do Pai, Zahar. RJ. FARIA, Michele Roman. O simbólico, o imaginário e o real no ensino de Lacan. Resumo da pesquisa de pós-doc. IEL - Unicamp. 2019.
  • MINI-CURSO 6: Historia y psicoanálisis: Cuestiones historiográficas en la historia del psicoanálisis
    Coordenador: Rafael Alves Lima Objetivos: Este minicurso tem por objetivo apresentar alguns debates atuais sobre historiografia da história da psicanálise. Em um primeiro momento, trabalharemos três autores de referência: Michel Foucault, Jacques Derrida e Pierre Bourdieu. De Foucault, extraímos a valorização dos diários pessoais para a compreensão dos modos de subjetivação de determinados períodos históricos. Quanto a Derrida, recuperaremos a ideia do arquivo que trabalha contra si mesmo, visando sua eliminação, bem como a questão do poder do arconte. Já em relação a Bourdieu, examinaremos como ele pode inspirar a compreensão dos processos históricos a partir de relações objetivas entre os agentes de determinado campo – conceito este fundamental que será trabalhado em nosso minicurso. Uma vez postas estas duas referências, examinaremos três propostas que se relacionam mais diretamente à historiografia da psicanálise segundo autores diversos do universo intelectual anglo-saxônico – a história desde o ponto de vista do paciente (Roy Porter), a ausência de história em psicanálise (Elisabeth Young-Bruehl) e a compreensão da história da psicanálise por meio de suas dissidências internas (John Forrester). Com isso, buscaremos delinear reflexões historiográficas e proposições de abordagem em relação ao arquivo para a tessitura da história da psicanálise. Precisamente, a intenção é demonstrar a pertinência e a necessidade de favorecer a pluralidade das fontes primárias para a história da psicanálise na multiplicidade de determinantes que a caracteriza. Bibliografia: ALVES LIMA, R. Por uma historiografia foucaultiana para a psicanálise: o poder como método. São Paulo: Via Lettera, 2015. BOROSSA, J. Case Histories and the institucionalization of psychoanalysis. In: WARD, I. (org.) The Presentation of Case Material in Clinical Discourse. Londres: Freud Museum, 1997. BOURDIEU, P. O Campo Científico. In: ORTIZ, R. Pierre Bourdieu: Sociologia. São Paulo: Ática, 1983, pp. 122-155. BOURDIEU, P. Campo Intelectual e Projeto Criador. In: POUILLON, J. Problemas do Estruturalismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1968. DERRIDA, J. Mal de Arquivo – Uma impressão Freudiana. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 2001. DUNKER, C. I. L. Estrutura e Constituição da Clínica Psicanalítica – uma Arqueologia das Práticas de Cura, Psicoterapia e Tratamento. São Paulo: Annablume, 2011. FARGE, A. Lugares para a História. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. FORRESTER, J. “A Whole Climate Opinion”: Rewriting the History of Psychoanalisis. In: MICALE, M. S. & PORTER, R. (orgs.). Discovering the History of Psychiatry. New York: Oxford University Press, 1994, p. 174-190. FOUCAULT, M. (1977) A Vida dos Homens Infames. Em: Ditos & Escritos – v. IV. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010, p. 203-223. MICELI, S. Bourdieu e a renovação da sociologia contemporânea da cultura. In: Tempo Social, v. 15, n. 1, abril 2003, pp. 63-79. PORTER, R. The Patient’s View: doing medical history from below. In: Theory and Society, vol. 14, n. 2, 1985, pp. 175-198. YOUNG-BRUEHL, E& SCHWARTZ, M. M. Why Psychoanalysis has no History?.In: American Imago, v. 69, n. 1, 2012, pp. 139-159.
  • MINI-CURSO 7: Clínica, política, inmigración"
    Coordinadora: Miriam Debieux (IP-USP) y Joana Primo (IP-USP) Os novos processos migratórios trazem à tona uma série de questões fundamentais para a atuação clínica. Destacamos dois aspectos que são vistos como centrais para serem debatidos: a importância da contextualização social do sofrimento sociopolítico nas imigrações forçadas e a construção de dispositivos psicanalíticos para a escuta dessas populações. Assim, este curso visa trazer essas discussões de uma forma crítica e analítica propiciando o debate sobre a escuta psicanalítica frente à questão da alteridade. Vamos abordar: a noção de estrangeiro, exílio e asilo em psicanálise; a trajetória freudiana e o funcionamento do inconsciente; a reflexão sobre a dimensão do traumático; as práticas psicanalíticas clínico-políticas frente ao sofrimento sociopolítico. Bibliografia: Freud, S. (1969). O Estranho (1919). Edição standard brasileira, Vol. XVII, Rio de Janeiro: Imago Koltai, C. (org.) (1998). O Estrangeiro. São Paulo: Escuta Mountian, I. e Rosa, M.D. (2015). O outro: análise crítica de discursos sobre imigração e gênero. Revista USP, v.26, n.2, p. 152-160 Rosa, M.D. (2016). A Clínica Psicanalítica em Face da Dimensão Sociopolítica do Sofrimento. São Paulo: Escuta Rosa; Binkovisck; Seincman; Gebrin; Nogueira (2018) Migrando pelas Veredas: a psicanálise no trabalho clínico político com migrantes e refugiados. Travessia, Revista do migrante, n. 84. CEM Centro de Estudos Migratórios
  • MINI-CURSO 8: Análisis del discurso y psicoanálisis
    Coordinadores: Guillermo Milán, Clarice Paulón, Fabio Ramos, Fernando Hartmann, Lauro Baldini Invitados: Ian Parker, Christian Dunker (Más información en breve)
  • MINI-CURSO 9: Elementos del materialismo discursivo para una crítica de la propiedad del cuerpo y de la experiencia
    Coordinadores: Cecilia Seré, Jorge Rettich, Raumar Rodriguez Invitada: Vanessa da Fonseca (UNICAMP) (Más información en breve)

9 y 10 de septiembre, de 15:15 a 17:15. Duración total: 4 horas.

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